terça-feira, 31 de julho de 2007

Curiosidade e Raridades (Mozart)

Uma música que muitos fãs doidos procuram é uma que toca no episódio 19 (A Ilha do Spectro) logo no início e se não me engano, também no episódio 24 (O Vôo de Pegasus).
Saori, menina muito prendada, toca um clássico de Mozart no piano.
Essa música não consta em nenhum álbum de Saint Seiya e nem seu nome é citado em lugar algum.
Logo, fica muito complicado de encontrá-la, mas eu a encontrei.

Mozart - Sonata in F, KV 332 / KV 300k (Allegro)

Mozart - Sonata in F major K 332 (ao vivo)

(Botão Direito - Salvar Destino Como ou Salvar link como... )


O que me incomodou nos links que encontrei é que o 1º está em WMA, e o 2º está muito baixo.
Mas agora que já sabemos os nomes, fica muito mais fácil de procurar.


MOZART

A palavra “gênio” é sempre e apropriadamente usada para nos referirmos à criatividade e à personalidade firme, libertária e polêmica do criador de algumas das mais importantes peças musicais da história da humanidade.

Seu nome de batismo era Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart. Nasceu em Salzburg, pequena cidade da Áustria sob o domínio Habsburg, em 27 de janeiro de 1756.

Começou cedo sua carreira musical. Incentivado pelo pai, Johann Georg Leopold Mozart (1719 – 1787), conceituado violinista e professor, aos 4 anos já dedilhava bem e compunha seus primeiros duetos para piano. Aos 6 anos, conduzido pelo pai, iniciou sua primeira “turnê” pela Europa a todos encantando com sua habilidade, versatilidade e precocidade!

Sua primeira Ópera completa, “La Finta Semplice”, foi escrita em 1768, quando o pequeno Wolfgang contava apenas 12 anos!

Aos dezesseis anos, já tinha composto quase 200 obras em todos os gêneros! Conseguiu o título de maestro de concertos do arquiduque de Salzburg e em 1769 viajou para a Itália (extensão do então poderoso Império Austro-Húngaro), onde passou dois anos percorrendo Milão, Roma e Nápoles. De volta à sua Salzburg natal, começam os problemas de que somente o túmulo libertará... Seu gênio indomável, seu espírito libertário, em síntese, ficam por 4 anos suportando as agonias de um semi-encarceramento imposto pelo despótico Bispo da cidade, que havia se tornado seu suserano, seu “senhor” e lhe proibia viagens e apresentações fora de seus domínios.

No final do Feudalismo, Mozart encontra dificuldades em se libertar das cadeias que o prendiam e somente o consegue quando o déspota “esclarecido” José II decide-se contratá-lo, requisitando-o ao Bispo de Salzburg, e convocando-o a Viena, “Capital da Música”.

Lá, apaixona-se desbragadamente por Aloysia Weber, mas não é correspondido. Casa-se anos mais tarde com Constanze Weber, irmã caçula de Aloysia.

Uma recepção calorosa em Viena – toda a novidade provoca celeuma – é seguida de um poderoso reconhecimento artístico e o desprezo de quantos o invejavam na Corte e tinham poderes para limitar-lhe até as condições de sobrevida material.

Genialidade não se contém, vem de Deus e segue fluindo enquanto há vida! Mozart, libertário e indômito, compõe “As Bodas de Fígaro” em 1786 e é sabotado pelos músicos concorrentes de Viena, que esvaziam os grandes teatros transformando aquela peça num fiasco financeiro. A seguir, compõe “Don Giovanni” – um sucesso quase imediato, por exemplo, em Praga (atualmente República Tcheca) e um fracasso retumbante em Viena, novamente não pelo valor intrínseco da Obra em si, que os séculos julgam apropriadamente, como testemunhamos, mas pelos seus contemporâneos incapazes de compreender ou aceitar o Autor.

A cada passo tinha de explicar-se, de justificar sua escolha. “Como é que V. Sa. ousa pensar em apresentar uma Ópera locada num harém turco à sociedade vienense?”; “Que ousadia é essa de trazer à alta sociedade vienense a temática de D. Juan, banida pelo próprio Imperador?” Sempre recebido com reticência e ressalvas numa sociedade ultra-conservadora, quão mais feliz teria sido se houvesse conseguido reduzir o seu tamanho ao nível das regüinhas mediocremente milimétricas daqueles que se auto-arrogavam o direito de medir-lhe a competência...

Em decadência econômica, acaba aceitando a empreitada de trabalhar num projeto de Ópera para o povo na periferia de Viena. Alí dá vazão a seu espírito criativo. Seu trabalho mais conhecido do período – porque a um só tempo genial, polêmico e perene – ainda é A Flauta Mágica, composta em 1791. Nela coloca, de maneira sugestivamente velada, uma seqüência genial de alusões a uma Iniciação Maçônica, fazendo referência a praticamente todos os 33 Graus do que hoje conhecemos como Rito Escocês Antigo e Aceito.

A Ópera foi um sucesso retumbante de público na periferia pobre de Viena – com maestria ele utilizava todos os recursos a seu alcance: efeitos especiais, explosões, representação de animais fantásticos e mitológicos, uma serpente gigante, uma “rainha da noite” que faz malabarismos inacreditáveis com sua voz (segundo seu biógrafo Peter Schaffer, retrataria a própria sogra de Mozart, insistente e repetitiva em brigas com ele por causa dos problemas materiais da pequena família). A isto correspondeu um fracasso igualmente retumbante por parte da crítica mais conservadora em música, assim como por parte dos puristas em temática maçônica: ousou demais e, embora nada revelasse, apresenta uma temática que muitos preferiam ver circunscritas a outros espaços que não uma Ópera popular.

Foi o tiro de misericórdia no gênio. Já com a saúde combalida e as finanças periclitantes, recebe ainda uma encomenda – através de um misterioso emissário secreto, somente revelado anos depois – de um Conde Austríaco para uma Missa Fúnebre, um Réquiem, que lhe toma o resto da saúde física e mental. A missa é deixada incompleta; termina-a mais tarde Franz Süssmayr, um de seus discípulos.

A 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos de idade, a lâmpada de Mozart se apaga neste mundo e ele é enterrado como indigente numa cova pública em Viena, sem sequer um raminho de mato a marcar o local de sua sepultura.

“Naturalmente”, à medida que sua Obra se expande em fama pelo mundo, os austríacos despertam para o fenômeno e, a quem se disponha, há um monumento a Mozart em sua Salzburg natal, o “Mozarteum”.

Das notas biográficas mais abalizadas pinço estas linhas:

“... O seu enterro estava sendo acompanhado por poucos amigos, quando caiu violenta tempestade que os dispersou. Mozart teve um funeral de terceira categoria e foi enterrado numa fossa comum, com uma dúzia de cadáveres de indigentes. Não houve monumento nem lápide (ou sequer um raminho de planta para marcar-lhe a sepultura...). Dez anos depois, a viúva voltou ao cemitério (ouvira dizer que as valas comuns permaneciam intactas, apenas por sete anos), mas os restos do imortal compositor não haviam sido respeitados. Hoje nem se sabe o lugar exato onde foi sepultado. Seus restos mortais desapareceram e o crânio conservado no Mozarteum de Salzburg certamente não é o seu.”

Conto essa história a meus sobrinhos e sublinho: se Mozart, com sua genialidade e brilhantismo, teve uma vida desgraçada e complicada, morrendo solitário, no ostracismo e enterrado como indigente, com que direito deveria alguém que sequer lhe chega aos pés em talento reivindicar melhor sorte?

Há uma peça teatral magnífica de Peter Schaffer sobre a vida de Mozart, intitulada “Amadeus”, levada às telas de cinema pelo enorme talento artístico de Milos Forman. Nas melhores locadoras de vídeo se encontram a biografia de Mozart, “Amadeus”, de Milos Forman e a Ópera que coroa sua vida e sua obra verdadeiramente enciclopédica (à época do lançamento, em Viena, com uma coroa de espinhos; post-mortem com a coroa da glória imorredoura...): “A Flauta Mágica”.

(*) Como tudo seria diferente se vencessem na vida aqueles que venceram depois de mortos... – Cícero

Lázaro Curvêlo Chaves – 11/05/2006


Fontes:

Comunidade Mozart

Mozart

Comunidade CavZodiaco.com.br (Adam Andres, João Fernando, membros da comunidade)

www.culturabrasil.org

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Zine: A Saga dos Deuses - Cap.01: Anjos Solares (Diego Maryo)

A derradeira luta entre humanos e deuses continua! Apolo, após ser humilhado diante de Seiya e Athena, refugia-se no Monte Olimpo. A vontade de Hera, rainha do Olimpo, ordena a extinção dos Cavaleiros humanos de Atena. Apolo envia os poderosos Anjos Solares para cumprir essa missão sagrada. Éton, Flégon e Pírois, sob o comando da sacerdotisa Velaska, atacam o Santuário da Grécia. Atena volta a vestir sua Armadura Divina e prepara-se para a batalha…

E mais uma vez, Diego Maryo esteve presente no Anime Friends (16/07/2007) com mais um de seus zines. O zine de nome A Saga dos Deuses – Cap 01: Anjos Solares que além de contar com a arte de Diego, também contou com a participação de alguns de seus amigos desenhistas.
Entre eles estão: Marcelo São Romão, Juliana Loyola, Elisa Kwon e eu, Elias K.

A primeira edição do fãnzine já esgotou, e o relançamento está previsto para o Anime Dreams 2008.
O preço é de R$ 3,90, formato A5 e 36 paginas.
Mais informações visitem a pagina oficial do Diego clicando aqui.

Confira abaixo algumas imagens do zine:

Clique nas imagens para ampliá-las.

sábado, 14 de julho de 2007

Enquete

Hoje não tem matéria, só uns recados.

Há duas semanas meu amigo Jardel me ajudou a colocar um contador no blog e em pouco tempo vi que estava recebendo muito mais visitas do que imaginava. Fato que me deixou muito feliz. Então só quero agradecer ao Jardel pela força que tem me dado em seu site e a todos que tem visitado o blog. Mesmo comentando pouco é bom saber que vocês estão aí.

Se você ainda não viu o site do Jardel, é só clicar aqui.

Quero avisar também sobre a enquete, que é uma novidade no Blogspot.
Muito boa, pois não tem nenhuma frescura de digitar códigos nem nada, é só clicar e votar.
Inicialmente estarei fazendo essa pergunta manjada, pois não sei ainda qual tem sido a reação dos visitantes do blog.

É isso.

Muito obrigado e espero estar com novidades semana que vem.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Curiosidades e Raridades - Parte 3

Chicle de Bola BUZZY: Os Cavaleiros do Zodíaco


Podem discordar de mim, mas na minha opinião, este é o melhor álbum dos Cavaleiros lançado no Brasil até o momento.

O 1º lançado em meados de 95/96 na época da febre dos cavaleiros, era razoável, mas não tinha nem um pingo de organização. O álbum em si, sem as figurinhas era nota zero, não podiam ter feito coisa mais feia. A qualidade das figurinhas era muito boa, com imagens promocionais e as melhores cenas do anime, mas sem ordem cronologia nem nada, apenas várias imagens soltas no álbum.

O 2º álbum era apenas uma foto novela do filme de Abel. Até que era bonito mas nada de diferente ou que empolgasse em sua coleção.

Os novos álbuns lançados recentemente, fazem o inverso dos álbuns antigos. Por fora são impecáveis com desenhos em alta qualidade e imagens legais nas páginas de cada folha, mas as figurinhas redesenhadas são de dar nojo, nem vale a pena comentar.

Por isso, este álbum em minha opinião acabou se saindo bem melhor que os outros, mesmo sendo com figurinhas de chiclete.

Lançado em 2004, o álbum é composto por 100 figurinhas que vinham no chiclete BUZZY. O álbum dava pra pegar de graça em alguns atacadistas ou juntando 5 embalagens do chiclete e enviando a distribuidora.

As imagens eram compostas por cenas da TV referentes a primeira faze do anime, e organizadas em ordem cronológica sem nenhum texto explicativo, mas a essa altura acho que qualquer um ja sabe de cór toda a historia.




Clique nas imagens para ampliá-las.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Curiosidades e Raridades - Parte 2

Figurinhas Os Cavaleiros de Ouro



Se vocês acham que o 1º álbum mostrado na meteria anterior era trach, prepare-se, pois este na minha opinião é imbatível.

Esse outro álbum recebeu sabe-se lá por que o nome de Os Cavaleiros de Ouro.
Provavelmente para não infringir regras de direitos autorais.

O álbum era composto por 246 figurinhas (de papel vagabundo e impressão porca) divididas em 32 prêmios.

Entre os maravilhosos prêmios tínhamos:
Mini calculadora, estojo escolar,resta um, forma de gelo, relógio de parede, lancheira, caneca de clube (prêmios que qualquer criança adoraria ganhar) e prêmios grandes como bicicleta e skate.

Coisas estranhas são o que não faltam nesse álbum, a maioria das figurinhas era dos próprios prêmios.
As imagens dos cavaleiros era composta por:
Fotos de todos os bonecos da Bandai dos cavaleiros de ouro, bronze e alguns guerreiros deuses*.
Fotos de suas respectivas armaduras montadas.
Imagens das caixas dos bonecos dos cavaleiros de bronze (não a caixa em si e sim as imagens que vinham nela).
Imagens inéditas no Brasil dos marinas e dos guerreiros deuses (isso foi legal pois nenhuma outra revista havia publicado aquela imagens na época).
E algumas cenas da TV (estranho que eram exatamente as mesmas publicadas na revista Herói n°1).

Estranho que alem do álbum ser pirata alguma figurinhas também era mais do que piratas, como uma do Ikki vestindo a segunda armadura de bronze só que dourada com saiote e mascara da armadura de câncer...
ou outra da armadura de águia dourada (o.O).

Infelizmente comprei uma dezena de envelopes desse álbum longe de casa, e nunca mais os encontre em lugar algum. Então o álbum ficou meio vazio, mas da pra ter uma idéia de como era a coisa.

Clique nas imagens para ampliá-las.

*Não tenho como afirma com certeza alguma informações, já que não adquiri tantas figurinhas assim para saber

terça-feira, 3 de julho de 2007

Pagina em construção...

domingo, 1 de julho de 2007

Abertura Americana de Saint Seiya (Knights of the Zodiac)


A um bom tempinho atrás por volta de 1982, uma banda lançava seu 1º single.
Essa banda se chamava A Flock Of Seagulls e seu 1º sigle era I Ran, que também era o nome de sua faixa principal.
A música I Ran estourou, fez sucesso absoluto na época e hoje em dia é considerado um clássico do rock.



Alguns anos depois, se não me engano em 2002, uma banda chamada Bowling For Soup regravaria este grande sucesso numa versão mais Hard Core,
que finalmente vem a ser usada para a abertura de um desenho que após muitos anos chega aos Estados Unidos.



O desenho é Saint Seiya, que por lá recebeu o nome de Knights of the Zodiac.
Infelizmente Knights of the Zodiac não fez sucesso no EUA e pouco foi se falado do desenho por lá.



Depois de tudo isso, onde quero chegar?
Quero dizer é que de certa forma, nos Estados Unidos, os cavaleiros ganharam um clássico do rock como abertura e ninguém deu a mínima, ou nem sabia disso, ou escutou achou uma droga e meteu o pau.

Para escutar o clássico I Ran da banda A Flock Of Seagulls clique aqui.
O link é do Rapidshare acho que todos já sabem usá-lo.

Para ouvir a versão do Bowling For Soup clique aqui.
Pelo esquema do 4shared, a única coisa ruim é que esta gravada em wma e não em mp3.

Para ver o vídeo com a abertura Americana clique aqui.
O link é do YouTube e a qualidade visual é horrível, mas pra quem nunca viu vale dar uma conferida.

Posteriormente o Supla também gravou uma versão desta musica com uma nova letra e o nome de Cenas de Ciúmes.
Mas acho que nem fez sucesso
Para baixá-la o link é este aqui pelo 4shared.

Essa musica também foi regravada pelas bandas Ohio Players e Hidden In Plain View, mas nunca as escutei e nem encontrei link para download delas.


Letra da música

Bowling For Soup - I Ran

I walked along the avenue.
I never thought I'd meet a girl like you;
Meet a girl like you.
With auburn hair and tawny eyes;
The kind of eyes that hypnotize me through;
Hypnotize me through.

And I ran, I ran so far away.
I couldn't get away.

A cloud appears above your head;
A beam of light comes shining down on you,
Shining down on you.
The cloud is moving nearer still.
Aurora borealis comes in view;
Aurora comes in view.

And I ran, I ran so far away.
I just ran, I ran all night and day.
I couldn't get away.

Reached out a hand to touch your face;
You're slowly disappearing from my view;
Disappearing from my view.
Reached out a hand to try again;
I'm floating in a beam of light with you;
A beam of light with you.

And I ran, I ran so far away.
I just ran, I ran all night and day.
And I ran, I ran so far away.
I just ran, I ran all night and day.
I couldn't get away.

______________________________
(Tradução)

I Ran (Eu Corri)

Eu andei pela avenida.
Eu nunca pensei que. encontraria uma garota como você.
Encontrar uma garota como você.
Com um cabelo avermelhado e olhos castanhos amarelados.
O tipo de olhos que me hipnotizam.
Me hipnotizam.

E eu corri, corri para longe.
Eu não consegui escapar.

Uma nuvem aparece sobre a sua cabeça,
um raio de luz vem brilhando sobre você,
brilhando sobre você.
A nuvem está se movendo, quase parada.
Aurora Boreal vem à plena vista.
Aurora vem à plena vista.

E eu corri, corri para longe.
Eu só corri, corri toda noite e dia.
Eu não consegui escapar.

Estiquei minha mão para tocar o seu rosto.
Você está lentamente desaparecendo da minha vista,
desaparecendo da minha vista.
Estiquei minha mão para tentar de novo.
Estou flutuando num raio de luz com você.
Um raio de luz com você.

E eu corri, corri para longe.
Eu só corri, corri toda noite e dia.
E eu corri, corri para longe.
Eu só corri, corri toda noite e dia.
Eu não consegui escapar.


Com isso acabei de fazer minha parte.
Em casos de duvidas podem perguntar,
se souber respondo.
Comentem.