quarta-feira, 15 de agosto de 2007

SAINT SEIYA - Hercólobus, o Destino Final [FanFic]



Depois da árdua batalha contra Hades, os cavaleiros de Athena não tiveram tempo para descanso...
Um novo e sobrenatural inimigo está vindo para completar seu ciclo de destruição, trazendo consigo um enorme mundo que pulverizará a Terra em instantes.
A contagem regressiva para a última e verdadeira Guerra Santa já começou. Será que Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki serão capazes de derrotar a concentração de toda a energia maléfica existente no Universo e impedir o desaparecimento conjunto da Terra, do Olimpo, do Submundo, dos Campos Elíseos, dos Deuses e de toda a Humanidade, previsto em todas as religiões e profecias?"
"BARNARD I? ANÃ VERMELHA? NÊMESIS? RÁ? ABSINTO? BAAL? NIBIRU? MARDUK? HERCÓLOBUS?"
Descubra em: SAINT SEIYA - Hercólobus, o Destino Final.

Bisbilhotando nos Orkuts da vida encontrei esta fanfic do fã Saga que é um dos moderadores da comunidade Saint Seiya For Eternety.
Uma historia bem interessante que tem agradado muito quem gosta de cavaleiros. Atualmente ela esta no 8º capitulo se você ficou curioso é só clicar aqui no link direto do Orkut. Se você não esta afim de se logar no Orkut agora, pode ler a apresentação, o prologo e o 1º capitulo logo abaixo.
Boa leitura.

[FanFic] Saint Seiya - Hercólobus, O Destino Final

“E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto. O Sol tornou-se negro como um saco de silício, e a Lua toda tornou-se como sangue. E as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes. E o céu recolheu-se como um livro que se enrola, e todos os montes e ilhas foram removidos de seus lugares...” "E a um eclipse do Sol se sucederá o mais escuro e tenebroso verão que jamais existiu desde a Criação até a Paixão e morte de Jesus Cristo, e de lá até esse dia, e isto será no mês de outubro, quando uma grande translação se produzirá, de tal modo que julgarão a Terra fora da órbita e abismada em trevas eternas". (Nostradamus, Carta a Henrique II) “O Sol converter-se-á em trevas, e a Lua em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor" (Livro de Joel) “Quando o sol ficar completamente eclipsado, o monstro será visto em pleno dia, mas o interpretarão de outra forma. Não serão tomados cuidados: ninguém irá prevê-lo.” (Nostradamus, cent.III, quadra 34) “A Terra está de todo quebrantada, ela se move totalmente com violência. A Terra cambaleia como um bêbado e balanceia como rede de dormir." (Isaías, 24:19-21) “E logo depois da tribulação daqueles dias, escurecer-se-á o Sol, e a Lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potestades do céu serão abaladas. E então aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu, como o relâmpago que sai do Oriente e se mostra até o Ocidente". (Mateus, 24:27) “Aparecerá no céu, no norte, um grande cometa". (Nostradamus, Cent. II, 43) “A Lua, devido ao novo corpo celeste, aproximar-se-á da Terra e seu disco aparecerá 11 vezes maior que o Sol, o que provocará maiores marés e inundações." (Nostradamus, cent. IV, 30) “E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra... e foi-lhe dada a chave do abismo. E tinha sobre si rei, o anjo do abismo, em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.” (Apocalipse, cap. 9)

[IMPORTANTE] Legendas
– Exemplo de fala de um personagem. – Exemplo de uma situação que ocorre enquanto o personagem fala.

Exemplo de pensamento de um personagem.” – Exemplo de uma situação que ocorre enquanto o personagem pensa.

BGM – Para um melhor aproveitamento na leitura desta história foi introduzido o conceito de BGMs (Background Musics). Ou seja, músicas de fundo, que serão representadas por links colocados no momento exato (Ex.: ( BGM – Parte 1) – um termo como “Parte 1”, quando presente, significa que, no caso, somente a primeira parte desta música será utilizada na história). Indicadores de tempo também serão colocados quando necessários, indicando o trecho da faixa que será utilizado. É recomendável ter uma conexão de banda larga para poder ouvir as músicas diretamente por streaming ao clicar no link ou, se desejar, antes de ler o capítulo clique nos links com o botão direito do mouse, e salve os arquivos *.MP3 em seu computador, selecionando “Salvar destino como” no Internet Explorer (no Firefox, clique em “Salvar link como...”), e colocando–os para tocar nos momentos em que for especificado.

OBS.: Ao escrever esta Fic eu desconsiderei o filme “Prólogo do Céu” propositadamente, pois aquela história não foi concluída ainda, e não há como prever como estará a situação dos personagens de Saint Seiya após a conclusão da mesma.

0. PRÓLOGO

Hades, o Rei do Submundo, senhor supremo da esfera existencial aonde todos os seres iam após executar a passagem, estava inexoravelmente derrotado. Cinco sobreviventes haviam retornado após a maior batalha em que os Campos Elíseos já foi o palco.

Os sobreviventes eram: Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda, Ikki de Fênix e Saori Kido, a deusa responsável por manter a paz e a ordem na esfera terrestre, Athena. Seiya, o cavaleiro de Pégaso, que acompanhara a trupe até a batalha, estava morto. Uma espada varara seu coração e o rasgara como a uma folha de papel.

Os sobreviventes não esconderam em nenhum momento sua tristeza pela morte do amigo. Como contar para a garota do orfanato, por exemplo, que ele havia falecido? No fundo, ela nunca havia acreditado verdadeiramente que batalhas fantásticas como as que de fato ocorreram fossem mesmo realidade. A imaginação da moça não conseguiria sequer reproduzir os eventos. Como ela iria crer que Seiya fora morto pelas mãos do próprio Senhor da Morte?

O clima funéreo instaurado no Santuário, predizendo o evento que de fato ocorreria em alguns dias – o funeral de Pégaso – era perturbador. Difícil crer que o homem que subjugou vários cavaleiros de Prata, Saga de Gêmeos, guerreiros deuses de Asgard, guerreiros Marinas e o próprio deus Poseidon (embora semi–acordado), tivera sido morto de forma tão brutal e simples. Muitas pessoas compareceram ao evento daquele dia. No dia do funeral, estavam presentes oito cavaleiros de Bronze remanescentes (Ikki mais uma vez tinha desaparecido), Marin, Shina, June, Seika (que enfim pudera rever seu irmão, mas infelizmente não do jeito que tinha imaginado), ShunRei, Hilda e Freya representando Asgard, todos sob a bênção de Saori.

– Kiki está demorando. – Shina reclamava, dura como sempre. – Se ele pretende ser um cavaleiro, precisa se acostumar a cumprir horários de maneira decente.

– Certamente ele teve algum contratempo. – retrucou Marin.
– Ah, eu sei o contratempo que ele teve... Excesso de sono. – Shina não perdeu a oportunidade.

– Shina, ele é só uma criança, nem em treinamento está ainda.

– Isso não interessa! Marca–se aqui 13h, ele precisa estar aqui 13h e ponto final! Ah, em outros tempos esse atraso seria sinônimo de morte...

– Shina, acalme–se! Desde que os cavaleiros de Bronze retornaram do Inferno você está muito estranha. Não descarregue esses seus sentimentos em quem não tem culpa pelo que aconteceu.

– Marin, eu espero que se lembre de que não é a amazona de Peixes, mas sim a de Águia...

– E o que tem isso de mais?

– Peixes morrem pela boca.

Enquanto isso, a algumas centenas de metros dali, uma criança caminhava cambaleante pelo matagal cujas folhas camuflavam um atalho que levava diretamente ao anfiteatro do Santuário, local onde ocorriam os grandes eventos e cerimônias, como torneios em disputa pelas armaduras sagradas e anúncios oficiais vindos do Grande Mestre e/ou diretamente de Athena, e também o local escolhido para a última homenagem a Seiya.

Isso... é terrível, preciso contar para alguém...!” – era seu único pensamento, depois da terrível visão que presenciou...

– Por favor, silêncio, todos! – Saori batia palmas a fim de atrair a atenção dos presentes, que conversavam, mas que imediatamente se calaram. – O que está acontecendo, por que o caixão não chegou? Alguém tem informações do Kiki?

– Saori, é estranho Kiki não estar aqui. Até meia hora antes do horário marcado eu estava com ele, ajudando a ornamentar o caixão. – respondeu Shiryu.

– Shiryu, tem certeza de que não viu ou sentiu algo estranho? Já faz quase uma hora que Kiki deveria ter chegado. – perguntou Hyoga.

– Absoluta, estava tudo normal até eu deixá–lo para vir ajudar na cerimônia.

– Que estranho... Eu vou esperar mais quinze minutos antes de solicitar uma verificação no local onde o corpo estava. – decidiu Saori.
– Me lembra o caso do meu irmão... Ele sumiu, mais uma vez. – Shun estava chateado com a ausência de seu irmão.

– Shun, você sabe como ele é... É complicado compreender... Mas é o jeito dele de prestar homenagem ao amigo: continuando sua vida normalmente, do jeito que ele gosta... Sem estar junto a nenhum grupo. – Shiryu tenta fazer Shun se sentir melhor, lembrando esses aspectos do comportamento de Ikki, que ele conhecia bem. Mal sabia ele que tinha razão: muito longe dali, Ikki apreciava o pôr–do–sol que já ocorria naquele lugar onde estava em um luto silencioso.

– Você está certo... Mas é que faz falta ter a família por perto em momentos difíceis como esse. – Ao ouvir isso, Seika fecha os olhos, concordando com Shun.

Jabu de Unicórnio era o único que não havia dito absolutamente nada desde que havia se reunido com os companheiros ali no anfiteatro. Apenas permanecia sentado na arquibancada.

Seiya... Permita–me lhe dar o benefício da dúvida mais uma vez... Quero crer que as asas sagradas de Pégaso tenham derrotado também a morte.

Quinze minutos haviam se passado, e nada de Kiki aparecer com o caixão.

– Bem, acho melhor verificarmos o porquê da demora. – Saori disse, atraindo a atenção de todos os presentes.

– Eu me prontifico a ver o que está acontecendo. – disse Geki de Urso.

– Muito bem Geki, quero que encontre Kiki e veja o que está impedindo–o de chegar... Até... Nós... – Saori parou de falar ao ver uma cena perturbadora ocorrendo perto do final do matagal que cercava aquela área. Era um vulto que exibia movimentos estranhos, cambaleantes, que deixava atordoados todos os presentes.

– Santo Deus! Mas o que pode ser aquilo se mexendo ali? – Nachi de Lobo repetia a pergunta que estava na mente de todos os presentes.

– Está se aproximando...! – Jabu alertou.

Parado! Quem é você e o que deseja? – Hyoga tomou a frente.

À medida que o vulto ia se aproximando, todos perceberam que não era nenhuma criatura estranha que estava ali, mas sim...
KIKI!!! – todos disseram, em um coro assustado.

– S... S–socorro... – era a única palavra que saía da boca do pobre garoto, irreconhecível, completamente ferido, e com suas roupas rasgadas por ter se arrastado por tanto tempo naquele caminho espinhoso, já que não teve forças para ficar de pé.

Saori imediatamente foi socorrê–lo, seguida pelos cavaleiros e pessoas presentes.

– Kiki! O que houve quem fez isso com você? Por favor, responda! – Saori fazia perguntas disparadas uma atrás da outra, dado o choque por vê–lo tão mal.

– A... Athena... O corpo...

– O que houve com o corpo do Seiya, Kiki? Eu o deixei com você! – Shiryu fez a pergunta que naquele momento passava a reinar na cabeça de todos os presentes.

– O corpo... o corpo do Seiya foi... Roubado.

Capítulo I - O INÍCIO DO FIM.

– O que você está dizendo? Roubaram o corpo dele, Kiki? Quem foi? – Hyoga estava muito nervoso com a notícia.
– Acalme-se, Hyoga! Veja, o coitado mal pode falar... – Freya tentava acalmar o cavaleiro de Cisne.
– E... Eu não consegui enxergar... Eram vultos muito rápidos... eu tentei... Tentei proteger Seiya com minha telecinese, mas... antes de conseguir... sequer encostar em qualquer um deles, tudo... argh, tudo escureceu, e... Quando acordei o caixão estava... Desaparecido.
– Quem poderia fazer esse tipo de coisa? – Shun fazia como todos os outros e se perguntava...
– Por que alguém iria querer o corpo de Pégaso, afinal? – Hilda complementava a dúvida de Shun.
– Gente, por favor... Precisamos restabelecer Kiki primeiro. Eu vou lhe ajudar com um pouco do meu cosmo. – Saori pôs uma das mãos sobre o tórax de Kiki e aos poucos o garoto parecia estar melhor. – Pode ficar de pé agora?
– Sim, Athena... Muito obrigado! – Kiki ficou de pé normalmente.
– Tem certeza de que não foi possível reconhecer qualquer um dos vultos? – Ban de Lionet perguntou.
– Eu só me lembro de ter ouvido algumas vozes antes de tudo acontecer... Mas não consegui distinguir o que diziam. Está muito nublado na minha cabeça... Ah sim, me lembro de ter ouvido as palavras “missão divina”!
Missão divina...? – ShunRei repetiu as palavras, incrédula.
– Qual missão divina envolveria Seiya? – Hyoga estava ainda mais confuso.
– Isso está muito estranho... – Ichi de Hidra tentava entender os eventos, mas não obteve êxito maior do que os presentes, ou seja, nenhum.
“Não creio que tenhamos qualquer missão pela frente... Hades, que era nosso verdadeiro inimigo, foi derrotado definitivamente. Poseidon ainda vai dormir por alguns milhares de anos...” – Saori tentava juntar as peças do quebra-cabeça também, mas igualmente sem sucesso. – Ouçam todos!
Sim, Athena! – e todos se calaram para prestar atenção.
– Não há razão para esperar mais, depois disso. Ordeno que os cavaleiros presentes façam uma busca por todo o Santuário atrás dos invasores e do corpo de Seiya!
– Entendido, Athena! – repetiram os cavaleiros.

Todos se dividiram em direções diferentes, e saíram para procurar o corpo de Pégaso e os invasores. Hilda aproxima-se de Athena e revela seu temor...

– Athena... Tem algum pressentimento estranho? Porque eu estou tendo um, e não é nada agradável.
– Então somos duas...

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O espaço infinito. Em algum lugar do espaço sideral, de dimensões ainda desconhecidas para o Homem, as estrelas agora não brilham. E agora, mais algumas estrelas desapareceram entre a órbita de Marte e Júpiter. Neste local onde se ausentara o brilho das estrelas, vozes ecoavam pela escuridão fria e gelada...

– Estamos alcançando o nosso objetivo. – Depois de tanto tempo... – Deixe-me ver a aparência atual dela. Estou com saudades...

Nesse momento, um tipo de holograma energético foi gerado a fim de satisfazer a voz que havia feito o pedido:

– Realmente, os deuses desse planeta fizeram um belíssimo trabalho. Parece estar totalmente harmoniosa e recuperada.
– Sim, e ouvi dizer que os responsáveis por ele estão muito presentes e cuidadosos ultimamente... – Será ótimo que estejam presentes, mesmo. Não gostaríamos de fazer nosso serviço sem os olhares esbugalhados deles, não teria a menor graça... E desta vez, graças a uma ironia do destino, será serviço completo. – uma quinta voz, e dessa vez cavernosa, surgiu.

Todos riram da frase, de maneira sinistra.

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Já era quase noite no Santuário. Hilda e Freya retornaram à sua terra natal horas antes para cuidar de seu povo. E todos os cavaleiros de repente retornaram para notificar Saori do progresso nas buscas, em seu quarto logo acima do Salão do Grande Mestre. Haviam encontrado o caixão de Pégaso.
Só que ele estava...

Vazio? – Saori não acreditava no que estava vendo.
– Por mais difícil que possa ser pra acreditar, parece que sim. – Shiryu respondeu.
– Encontramos rastros de sangue fazendo uma trilha pela floresta, mas eles se perdem no meio das plantas. – Hyoga complementou.
– Está me dizendo que o corpo saiu andando?
– Não, Saori, mas sim que os invasores carregaram o corpo de Seiya para algum lugar. - Shun corrigiu.
– A cada momento em que estamos investigamos isso, parece que fica mais absurdo! – Ichi de Hidra já não escondia o medo que estava sentindo. – O caixão estava no mesmo local onde estava antes de Kiki tirá-lo de lá para trazê-lo até a cerimônia! Como se nunca tivesse sido tirado de lá!
– Gh! Seja quem for, quando eu encontrar o responsável, ele vai pagar muito caro por essa brincadeira ridícula! – Jabu já estava enfurecido.
– Acalme-se Jabu. Por hora, vamos continuar as buscas. – Geki de Urso já ia se virando para retornar às buscas.
– Não, Geki... Está muito tarde, com essa escuridão não será possível realizar busca nenhuma. Voltem aos seus postos, nas doze Casas. – Saori ordena. Ichi não conseguiu esconder também seu alívio nessa hora...

(N. A.: Após a derrota de Hades, ficou acertado que os nove Cavaleiros de Bronze remanescentes mais as três Amazonas – Águia, Cobra e Camaleão – guardariam as Doze Casas durante um período do dia, como forma de prestar respeito à obra dos Cavaleiros de Ouro, mesmo sabendo que não haveria mais ameaças à paz terrestre. Mas Ikki nunca apareceu para cumprir isso.)

Todos os Cavaleiros e Amazonas retiraram-se dos aposentos de Saori, e retornaram para as Casas.

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Era madrugada. Os soldados rasos do Santuário e demais Cavaleiros e Amazonas dormiam em seus aposentos. Saori, em seu leito de pedra, também dormia. Mas seu instinto de deusa foi mais forte do que seu sono carnal, e de súbito ela levantou-se, para ter um susto com a visão aterradora que presenciou...
Um vulto, que mais parecia uma sombra, estava parado próximo à porta de seu quarto. Sem dizer uma palavra, ela levantou-se, ajeitando seu longo vestido branco, e ficou de pé, fitando o ser que estava ali, impassível, diante dela.

– Eu tenho três perguntas... Quem é você? O que veio fazer aqui? E como chegou até este lugar?

O vulto não respondeu.

– Responda!
– Athena, por favor, tenha calma. Ainda estou procurando as palavras certas para explicar... sobre a informação que tenho e que vim lhe trazer. – A voz era bastante conhecida por Saori.
– Essa voz... Mas não pode ser... Como fez para voltar?
– Voltei porque aqueles que não creram em nós e um dia nos enfrentaram hoje uniram forças a seu favor. Nenhum deles deseja o destino trágico que surge no horizonte neste momento...
– Por favor... Explique... Não estou entendendo.

O vulto retira seu capuz e, para surpresa de Athena, mostra ser uma pessoa realmente muito conhecida, a mesma da qual ela lembrou quando ouviu a voz do vulto pela primeira vez.

– Eu estava certa... Então é você mesmo...! Mas por que está de volta, o que tem de tão importante pra me dizer que é tão terrível, fazendo com que você hesite tanto?

Ele pensa por longos segundos... E por fim...

– Athena... Nosso planeta está condenado à morte.


"Have you ever felt your Cosmo?"

2 comentários:

Anônimo disse...

Elias, ficou ROX o post rapaz! Fico feliz que os fãs estejam curtindo Hercólobus, e isso me dá ainda mais gás para escrever!

Tem muita coisa reservada ainda, me aguardem! xD

A propósito, o capítulo 8 foi postado galera!

o/

Valeu mais uma vez pela matéria Elias ^^

Cibele disse...

Está muito boa, estou acompanhando na SS4E, e estou adorando.
Léo, parabéns, vc escreve muito bem, está de parabéns mesmo!!!
o/

ansiosa para os novos capítulos!!